Prefeita Dra. Telma Spera se manifesta após informação sobre fechamento e garante atendimento emergencial para crianças na Santa Casa

Após a divulgação de que a UTI pediátrica e neonatal do Hospital Regional de Assis poderia ser desativada, o clima foi de preocupação entre familiares e profissionais de saúde.

A informação, divulgada no início da noite de quarta-feira (4), indicava que as crianças internadas seriam transferidas para outras unidades da região.

No entanto, neste momento os médicos do hospital mantém a unidade em funcionamento até definição entre Secretaria de Estado de Saúde- HRA e CEJAM — Organização Social responsável pela gestão parcial dos serviços (PSR, Oncologia, Clínica médica e clínica cirúrgica) — oficialize se manterão os serviços de UTIS NEONATAL E UTI PEDIÁTRICA .

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Prefeita reage e anuncia alternativa emergencial

Em pronunciamento nas redes sociais, a prefeita Dra. Telma Spera se posicionou com firmeza.

Foto: Redes Sociais

Em tom emocionado, ela afirmou que, embora o Hospital Regional seja de responsabilidade do Estado e não do município, já havia tomado providências antes mesmo da notícia vir a público.

“O hospital Regional não pertence ao município. Nós não temos como fazer a gestão dos leitos daquela instituição”, explicou.
“Mas, sensibilizada com a situação das nossas crianças, entrei em contato imediatamente com o provedor da Santa Casa de Assis.”

Segundo a prefeita, foi articulada uma solução emergencial com a Santa Casa, que possui uma UTI pediátrica ainda não credenciada pelo SUS, mas com capacidade para receber os pacientes da cidade.

Mesmo sem a liberação oficial dos leitos, a Santa Casa se comprometeu a receber as crianças de Assis, caso seja necessário, para que nenhum bebê ou criança fique sem assistência, especialmente diante do aumento de casos respiratórios nesta época do ano.

Cenário ainda indefinido

Enquanto a situação da UTI pediátrica no Hospital Regional segue indefinida, o atendimento permanece ativo.

A Prefeitura reforçou que acompanha o caso de perto e busca soluções junto à Secretaria Estadual da Saúde e à DRS.

A CEJAM, até o momento, não confirmou oficialmente se assumirá a operação da unidade pediátrica, que atende não apenas Assis, mas outros 25 municípios da região.