trump - Acontece Assis https://aconteceassis.com O Que Acontece Está Aqui! Fri, 14 Feb 2025 02:24:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://aconteceassis.com/wp-content/uploads/2025/02/cropped-icone_5-32x32.png trump - Acontece Assis https://aconteceassis.com 32 32 240950771 Novo capítulo nas relações comerciais Brasil-EUA: Etanol na mira das tarifas recíprocas https://aconteceassis.com/novo-capitulo-nas-relacoes-comerciais-brasil-eua-etanol-na-mira-das-tarifas-reciprocas/ Fri, 14 Feb 2025 02:24:13 +0000 https://aconteceassis.com/?p=945 Exportações de etanol brasileiras crescem enquanto tarifas dos EUA impõem novos desafios. Entenda o impacto da nova estratégia de Trump. Foto G1 O comércio de etanol entre Brasil e Estados Unidos, que já movimenta milhões de dólares, se prepara para um cenário de mudanças. Em 2024, o Brasil exportou US$ 181,8 milhões em etanol para […]

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Exportações de etanol brasileiras crescem enquanto tarifas dos EUA impõem novos desafios. Entenda o impacto da nova estratégia de Trump.

Foto G1

O comércio de etanol entre Brasil e Estados Unidos, que já movimenta milhões de dólares, se prepara para um cenário de mudanças. Em 2024, o Brasil exportou US$ 181,8 milhões em etanol para o mercado norte-americano, mantendo um saldo amplamente favorável. Porém, com a recente decisão do governo de Donald Trump de implementar tarifas recíprocas sobre países que taxam produtos americanos, a relação comercial poderá mudar de forma significativa.


Uma balança com cifras milionárias

O Brasil exportou, até o momento, 313.341 metros cúbicos de etanol para os EUA, respondendo por um volume expressivo de US$ 181,8 milhões. Em contrapartida, importou 110.689 metros cúbicos do biocombustível norte-americano, somando US$ 50,5 milhões. O saldo da balança comercial é um reflexo claro da força do etanol brasileiro, que segue conquistando seu espaço no mercado internacional.


Trump e a nova estratégia comercial

O grande ponto de inflexão veio na última quinta-feira (13), quando o presidente dos EUA assinou um memorando anunciando a adoção de tarifas de importação recíprocas. A medida visa equilibrar o comércio entre os países e tem como foco principal o etanol brasileiro, devido à taxa de 18% aplicada pelo Brasil sobre o produto americano. De acordo com os EUA, essa taxação coloca os produtores norte-americanos em desvantagem no mercado global. No entanto, as tarifas de importação dos Estados Unidos sobre o etanol brasileiro têm sido mais brandas, variando entre isenção total e 2,5%.

O impacto nas negociações globais

Além das novas tarifas sobre o etanol, o memorando de Trump ainda abre a possibilidade de tarifas de até 100% para países do BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, caso esses países avancem na ideia de reduzir sua dependência do dólar em transações comerciais. Essa medida é uma resposta direta à tentativa de nações emergentes de buscar alternativas à moeda norte-americana, ampliando os impactos da decisão para um cenário global.


Posicionamento brasileiro: diálogo e cautela

Embora o novo posicionamento americano tenha gerado preocupação no mercado, o governo brasileiro optou por uma postura de cautela. O vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, defendeu que a medida não é uma ação direta contra o Brasil, mas sim uma abordagem genérica para avaliar o comércio exterior. “A balança comercial do Brasil com os EUA é equilibrada. O nosso foco é trabalhar no comércio ganha-ganha”, afirmou Alckmin, reiterando a intenção de manter o diálogo com os Estados Unidos e buscar soluções que não tragam prejuízos para os produtores brasileiros.

Segundo o ministro, a reciprocidade no comércio não significa simplesmente alíquotas iguais, mas sim um equilíbrio onde cada país é competitivo em suas áreas. “Onde você é mais competitivo, você vende mais. Onde é menos competitivo, compra”, completou Alckmin, indicando que o Brasil continuará apostando na negociação e no fortalecimento das relações comerciais.


Com os ventos de mudanças no comércio internacional e as tarifas recíprocas à vista, o Brasil se prepara para uma nova dinâmica no mercado de etanol. O futuro das exportações brasileiras dependerá da habilidade do governo em lidar com os desafios e, ao mesmo tempo, preservar as conquistas já alcançadas. O jogo do comércio está longe de ser simples, mas a estratégia de adaptação será crucial para determinar o próximo passo nessa disputa econômica.

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Ao lado de Netanyahu, Trump diz que os EUA vão ‘assumir’ a Faixa de Gaza https://aconteceassis.com/ao-lado-de-netanyahu-trump-diz-que-os-eua-vao-assumir-a-faixa-de-gaza/ Wed, 05 Feb 2025 00:51:18 +0000 https://aconteceassis.com/?p=429 Premiê de Israel é o primeiro líder estrangeiro a ser recebido em Washington durante o segundo mandato do Republicano. Trump e Netanyahu se reúnem na Casa Branca — Foto: Elizabeth Frantz/Reuters O presidente Donald Trump disse nesta terça-feira (4) que os Estados Unidos assumirão o controle e serão donos da Faixa de Gaza, acrescentando que “as mesmas pessoas” (palestinos) […]

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Premiê de Israel é o primeiro líder estrangeiro a ser recebido em Washington durante o segundo mandato do Republicano.

Trump e Netanyahu se reúnem na Casa Branca — Foto: Elizabeth Frantz/Reuters

O presidente Donald Trump disse nesta terça-feira (4) que os Estados Unidos assumirão o controle e serão donos da Faixa de Gaza, acrescentando que “as mesmas pessoas” (palestinos) não deveriam estar encarregadas de reconstruir e ocupar a terra. Ele afirma que vê os EUA mantendo uma “posição de posse de longo prazo” no território.

O presidente afirmou que os EUA “vão assumir a Faixa de Gaza, e vamos algo com ela”, sem especificar o quê. “Ter aquele pedaço de terra, desenvolvê-lo, criar milhares de empregos. Vai ser realmente magnífico”, ele disse.

Trump deu a declaração na Casa Branca, em Washington, ao lado do primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, o primeiro líder estrangeiro a ser recebido durante o segundo mandato do Republicano.

Netanyahu não comentou diretamente o plano de Trump para Gaza. Ele afirmou que os objetivos de Israel no território palestino incluem a libertação dos reféns e fazer com que não haja mais ameaças à integridade do país vindas do local.

A repórteres, Trump afirmou que tem planos de visitar Gaza, Israel e também a Arábia Saudita. Ele não deu nenhuma data para a viagem acontecer.

Mais cedo nesta terça, Trump afirmou que a única alternativa dos palestinos que vivem na Faixa de Gaza seria deixar o território — uma ideia apoiada pela extrema direita israelense, e que constituiria limpeza étnica perante o direito internacional, segundo analistas.

Trump afirmou que gostaria que a Jordânia e o Egito recebesse os palestinos deslocados do território, cuja infra-estrutura foi seriamente destruída após 15 meses de guerra entre Israel e Hamas — grupo terrorista que controla a região.

“É um local em escombros. Se pudéssemos encontrar o pedaço certo de terra, ou vários pedaços de terra, e construir alguns lugares realmente bons com bastante dinheiro na região [para os palestinos], aí sim. Acho que seria muito melhor do que voltar para Gaza”, disse ele a repórteres no Salão Oval.

Tanto a Jordânia quanto o Egito já demonstraram repúdio pela ideia, defendendo que os palestinos tenham o direito de permanecer em suas terras.

Trump não ofereceu detalhes específicos sobre como um processo de reassentamento de palestinos poderia ser implementado.

Destruição de Gaza

O conflito entre Israel e Hamas, interrompido em janeiro por um acordo de cessar-fogo, gerou uma crise humanitária no território e deixou mais de 40 mil mortos.

Até o ano passado, os Estados Unidos afirmavam ser contra o deslocamento forçado de palestinos. O então presidente Joe Biden defendia a criação do Estado da Palestina e um acordo para convivência pacífica com Israel.

As falas de Trump levantam preocupações sobre uma saída generalizada de palestinos da Faixa de Gaza, o que poderia resultar no “apagamento” do grupo na região e enfraquecer a proposta para a criação do Estado da Palestina.

Trump conversou com o rei Abdullah da Jordânia neste sábado. Em entrevista a jornalistas, o presidente norte-americano afirmou que sugeriu que o monarca aceite palestinos no país, já que a Faixa de Gaza está uma “bagunça”.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, reiterou a rejeição de seu país à proposta.

“Nossa rejeição ao deslocamento dos palestinos é firme e não mudará. A Jordânia é para os jordanianos e a Palestina é para os palestinos”, disse o chanceler.

A proposta de Trump foi elogiada pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, em um comunicado: “A ideia de ajudá-los a encontrar outros lugares para começar uma vida melhor é uma excelente ideia. Após anos de glorificação do terrorismo, (os palestinos) poderão estabelecer vidas novas e boas em outros lugares.”

Smotrich é um dos principais nomes da extrema direita no país, defensor da anexação total dos territórios palestinos por Israel e da criação de novos assentamentos israelenses, considerados ilegais pela ONU e pela maior parte da comunidade internacional.

Fonte: G1

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