Tupã, uma das cidades mais afetadas pela chikungunya em São Paulo, confirmou a segunda morte pela doença em 2025.

A vítima foi uma idosa de 87 anos, que faleceu no dia 15 de fevereiro, após um quadro de saúde que se agravou rapidamente.

Ela começou a apresentar os primeiros sintomas no final de janeiro, mas apenas procurou atendimento médico quando já estava em estado grave, sendo encaminhada diretamente para a Santa Casa do município.

O diagnóstico, confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, apontou que a causa da morte foi a chikungunya, um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela propagação da dengue e da zika.

A coleta de material para exames foi realizada em 5 de fevereiro, e a confirmação do caso fatal veio poucos dias depois.

Tupã, que já contabiliza 1.382 casos de chikungunya, representa mais de 53% do total de registros no estado de São Paulo.

No estado, já são 2.574 confirmações e 12 mortes pela doença, o que torna a situação epidemiológica preocupante.

Diante desse cenário, a prefeitura de Tupã, por meio da Secretaria de Saúde, reitera que está intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, incluindo mutirões de vistoria e conscientização.

A população, por sua vez, é constantemente alertada sobre a necessidade de eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas residências, uma medida fundamental para conter a disseminação dessas doenças.

A cidade continua a enfrentar uma luta constante contra o avanço da chikungunya, e as autoridades locais reforçam que, com o apoio da comunidade, será possível minimizar os impactos dessa epidemia.

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Com novas práticas de humanização, capacitação e estruturação, a UPA de Assis inicia um novo ciclo com foco no bem-estar da população.

A partir de 10 de março, Assis marca um novo capítulo na saúde pública da cidade. A Santa Casa de Assis assume oficialmente a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Referenciada de Assis, e com isso, promete transformar a qualidade do atendimento à população.

A mudança de gestão é fruto de uma iniciativa da atual administração municipal, que busca aprimorar os serviços de saúde e implementar um modelo mais eficiente de assistência.

A Santa Casa, reconhecida pela sua experiência na gestão hospitalar, aceitou o convite da Prefeitura Municipal com a certeza de que, juntos, poderão oferecer uma rede de saúde mais forte, bem estruturada e humanizada.

A UPA de Assis, um dos principais pilares de atendimento emergencial da cidade, seguirá funcionando normalmente, sem interrupção nos serviços.

Contudo, durante esse período de transição, a população será convidada a entender e apoiar as necessárias adaptações nos processos internos, que envolvem ajustes nos sistemas, fluxos de atendimento e melhorias estruturais.

Tudo com o objetivo de oferecer uma assistência mais rápida, eficiente e acolhedora.

Transformação na Prática:
A Santa Casa de Assis, que já administra o AME de Assis desde 2013 e também gerencia o AME de Botucatu, traz na bagagem uma vasta experiência em serviços de saúde pública.

Sob sua liderança, a UPA receberá melhorias substanciais, como capacitação contínua das equipes de profissionais e treinamento para integrar as ações de forma coesa e alinhada aos altos padrões de excelência que a instituição já pratica.

Este é apenas o começo de um trabalho que visa transformar a UPA em um serviço de saúde cada vez mais estruturado e eficiente, com um atendimento mais ágil, sem perder o toque humanizado que sempre foi marca da Santa Casa.

A cidade de Assis, agora, conta com mais um serviço SUS fortalecido, reafirmando o compromisso da instituição com a vida e o bem-estar dos cidadãos.

A transformação está em andamento. Com paciência e apoio da população, esse novo modelo promete ser um marco na saúde de Assis.

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A região centro-oeste paulista enfrenta uma crescente crise de dengue, com o número de casos ultrapassando a marca dos 11 mil. A situação se agrava com o registro de mais um óbito pela doença, ocorrido em Tarumã (SP), conforme anunciou o painel de Arboviroses do Governo do Estado nesta terça-feira (24). Com isso, a cidade já contabiliza 170 casos e duas mortes desde o início do ano.

Em resposta à emergência, diversas cidades da região têm decretado estado de emergência para intensificar os esforços de combate à doença. Marília (SP), uma das cidades mais afetadas, assinou o decreto na última quinta-feira (20), com validade de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais tempo, caso necessário. A medida permite a agilidade na compra de insumos, medicamentos e na contratação de profissionais de saúde, fatores essenciais para controlar o avanço do surto, especialmente após o período de carnaval e o calor intenso, que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Bariri (SP) também entrou em alerta na sexta-feira (21), decretando a situação de emergência após registrar 16 casos de dengue, embora a cidade ainda não tenha registrado mortes este ano. Quatá (SP), por sua vez, seguiu o mesmo caminho no sábado (22), diante do aumento expressivo de infecções na cidade.

A luta contra a dengue continua sendo uma prioridade para os municípios da região. Confira os números atualizados da doença em algumas das principais cidades do centro-oeste paulista:

1. Tarumã: 170 casos e 2 mortes
2. Marília: 2.134 casos e 2 mortes
3. Bauru: 1.243 casos
4. Assis: 553 casos
5. Lins: 563 casos e 3 mortes
6. Cândido Mota: 728 casos e 1 morte
7. Ourinhos: 194 casos

O cenário continua preocupante, e as autoridades seguem intensificando os esforços para controlar o surto e evitar mais tragédias.

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