Envolvido confessa espionagem da vítima. Investigação da Polícia Civil de Assis avança com prisão de cúmplice e apreensão do veículo usado no crime

Mais um suspeito envolvido no feminicídio que chocou Assis foi preso nesta quinta-feira (11). Trata-se de T.A. de S.S., acusado de colaborar com o autor dos disparos que tiraram a vida de Janemeyre Dias de Oliveira, de 50 anos, no último dia 5 de abril.

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De acordo com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que lidera o caso com apoio da Polícia Militar, T.A. foi responsável por vigiar a rotina da vítima a mando de G.S.F., ex-companheiro da filha de Janemeyre, Y.D.B.

O crime teria sido motivado por perseguições e ameaças que vinham sendo feitas dias antes do assassinato.

Ouvido pela DDM no dia 8 de abril, T.A. inicialmente negou envolvimento direto, mas acabou admitindo que espionava a vítima a pedido do autor.

No entanto, a versão caiu por terra diante das provas reunidas ao longo da investigação.

A Polícia Civil também descobriu que o carro usado no dia do crime — um Fiat Uno Way, de cor prata — havia sido comprado por G.S.F. no dia 2 de abril, exatamente três dias antes da execução.

O veículo foi retirado por T.A., que o levou até Assis, e, após o crime, tentou escondê-lo em Londrina (PR), onde foi apreendido nesta quinta em uma loja de revendas, com autorização judicial.

O trabalho investigativo é considerado rápido e eficaz. A prisão preventiva de T.A. foi decretada, e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.

A Polícia Civil continua empenhada em esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos.

A morte de Janemeyre causou comoção em toda a cidade.

Técnica em enfermagem, mãe e muito querida por quem a conhecia, ela foi assassinada de forma brutal, num crime que reforça a urgência do combate ao feminicídio e à violência contra a mulher.