Assis ganha primeira Residência Inclusiva da região para pessoas com deficiência

Espaço pioneiro da APDESP oferece acolhimento, autonomia e inclusão a PcDs em situação de vulnerabilidade, com apoio de equipe especializada.

Assis inaugura projeto inédito de inclusão social

Na próxima segunda-feira, 29 de setembro, Assis viverá um marco histórico na luta pela inclusão. A Associação das Pessoas com Deficiência do Estado de São Paulo (APDESP) inaugura sua primeira Residência Inclusiva, iniciativa pioneira em um raio de 25 municípios da região.

O espaço, localizado na rua José de Camargo, nº 788, no Jardim Amaury, abre suas portas às 10h e convida a comunidade a participar deste momento de transformação.

A casa foi criada para acolher pessoas com deficiência (PcDs) de 18 a 59 anos em situação de vulnerabilidade. Mais do que um local de moradia, será um serviço social de alta complexidade do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), capaz de unir cuidado especializado, incentivo à autonomia e promoção da cidadania.



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Estrutura adaptada e equipe multidisciplinar

A Residência Inclusiva de Assis foi planejada para atender às necessidades de cada morador. O espaço físico é totalmente acessível e conta com equipe técnica composta por profissionais de diferentes áreas. Psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas e advogados estarão presentes para oferecer suporte integral.

O objetivo vai muito além da assistência básica: trata-se de criar condições para que cada residente possa desenvolver habilidades para uma vida mais autônoma. O atendimento inclui desde alimentação balanceada até programas de reabilitação, atividades de lazer inclusivo e apoio jurídico.

Um lar que rompe o isolamento

Segundo o presidente da APDESP, Claudomiro de Souza, a nova casa busca romper as barreiras que ainda cercam as pessoas com deficiência. O convívio em ambiente coletivo, aliado ao apoio técnico, tem a capacidade de enfrentar o estigma e o preconceito, fortalecendo a autoestima e os vínculos afetivos.

“Nosso principal objetivo com toda essa estrutura é promover empoderamento e pertencimento social. Queremos que cada pessoa atendida viva com dignidade, segurança e novas perspectivas de futuro”, afirma Claudomiro.

Capacidade de atendimento e expansão

Inicialmente, a casa terá capacidade para dez moradores. No entanto, a APDESP já planeja expandir o projeto de acordo com a demanda da região. A intenção é que o modelo seja referência não apenas em Assis, mas em todo o Estado de São Paulo.

“Temos experiência e condições para ampliar o número de residências inclusivas. Com o apoio da sociedade e dos parceiros, podemos transformar essa iniciativa em um exemplo estadual de inclusão”, destaca Claudomiro.

O papel da comunidade

A consolidação da Residência Inclusiva depende diretamente do apoio da sociedade civil, do poder público e da iniciativa privada.

O envolvimento de indústrias, comércios, organizações sociais e da própria comunidade é essencial para dar visibilidade ao projeto.

Para facilitar as doações, a APDESP criou uma lista de itens disponíveis no Mercado Livre

Link: https://www.mercadolivre.com.br/presentes/residencia-inclusiva-b6p0q

Além disso, qualquer pessoa pode contribuir financeiramente por meio do PIX 35.472.651.0001/69.

Inclusão que transforma vidas

Ao inaugurar a Residência Inclusiva, Assis dá um passo importante na construção de uma cidade mais humana e acessível. O espaço representa mais que um abrigo: é a chance de recomeço para pessoas que, até então, enfrentavam sozinhas situações de abandono e vulnerabilidade.

Cada detalhe da casa foi pensado para oferecer acolhimento, afeto e oportunidades reais de desenvolvimento pessoal e social. Para os moradores, significa finalmente poder chamar um lugar de lar.

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