Prefeitura de Assis assume provisoriamente o Aterro de Inertes após irregularidades e apelo de caçambeiros

Gestão da ARAMAR foi encerrada devido à falta de maquinário e triagem; valores cobrados aos profissionais serão mantidos sem alteração.

ASSIS – A Prefeitura de Assis assumiu provisoriamente, nesta quarta-feira (3), a administração e operação do Aterro de Inertes do município. O local estava sob responsabilidade da Associação dos Recicladores Autônomos do Município de Assis e Região (ARAMAR), mas a intervenção foi necessária após a constatação de diversas irregularidades e reclamações sobre o funcionamento do espaço.



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A decisão foi comunicada em reunião realizada na tarde de hoje pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente com os caçambeiros que utilizam o serviço. Segundo a administração, os profissionais apoiaram a medida de forma unânime, reconhecendo a urgência de melhorias.

Ficou acordado que, durante a gestão municipal provisória, os valores cobrados pelo descarte não sofrerão alterações, atendendo a uma solicitação direta da categoria.

Irregularidades constatadas

A Prefeitura informou que buscou soluções ao longo de todo o ano de 2025, mas os problemas persistiram. Entre as principais falhas apontadas na gestão anterior estão:

  • Falta de maquinário adequado para a operação;
  • Não realização da separação (triagem) correta dos materiais;
  • Destinação incorreta dos resíduos;
  • Ausência de melhorias solicitadas pela Administração Municipal.

Além dos problemas operacionais, o Termo de Cessão de Uso da ARAMAR estava vencido desde 31 de dezembro de 2024. A associação permaneceu no local durante este ano para evitar a interrupção do serviço, mas não cumpriu as adequações exigidas.

Prazo e Transição

Foi estabelecido um prazo de 10 dias para que a associação retire seus equipamentos do local. Nesse período, a Prefeitura já inicia a operação para garantir a continuidade e a segurança do serviço.

A administração reforçou que a medida é administrativa e temporária, visando assegurar o atendimento à comunidade e aos profissionais que dependem do aterro. Soluções definitivas para a gestão do espaço serão avaliadas posteriormente.

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