Especulação sobre nova cor no uniforme da Seleção Brasileira mobiliza políticos e força posicionamento oficial da CBF
A repercussão nas redes sociais sobre uma suposta camisa vermelha como uniforme número 2 da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 chamou a atenção de integrantes do governo federal. De acordo com apuração, membros do alto escalão da gestão Lula entraram em contato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para esclarecer se há, de fato, a intenção de usar o novo modelo.
As conversas ocorreram na última terça-feira (29), com ministros e parlamentares da base governista sondando interlocutores do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, sobre a veracidade da informação.
Governo nega intenção de mudança
Segundo aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não há qualquer interesse por parte do governo em alterar as cores do uniforme da Seleção — atualmente composto por verde, amarelo, azul e branco. O vermelho, cor historicamente associada ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi alvo de críticas nas redes, especialmente por sua conotação política.
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Randolph Rodrigues critica ideia
Na segunda-feira (28), o líder do governo no Congresso, senador Randolph Rodrigues (PT-AP), posicionou-se publicamente contra a ideia de qualquer alteração nas cores tradicionais do uniforme brasileiro.
“Qualquer cor diferente do verde, amarelo, branco e azul não se justifica. Além do mais, a essa altura, temos preocupações bem maiores com a Seleção, como, por exemplo, garantir uma boa classificação para a Copa de 2026”, escreveu nas redes.
CBF diz que camisa vermelha não é oficial
Diante da polêmica, a CBF divulgou uma nota oficial também na terça-feira (29), esclarecendo que não há definição sobre os uniformes da Copa de 2026. A entidade informou ainda que as imagens divulgadas nas redes sociais não são oficiais e que o novo modelo será decidido em parceria com a fornecedora de material esportivo.
A confusão em torno da camisa vermelha expôs, mais uma vez, a sensibilidade envolvendo símbolos nacionais e sua ligação com a identidade política — especialmente em ano pré-eleitoral.
