Idosa de 87 anos faleceu após agravamento de sintomas; cidade já registrou 1.382 casos da doença, concentrando mais de 53% dos registros em São Paulo.
Tupã, uma das cidades mais afetadas pela chikungunya em São Paulo, confirmou a segunda morte pela doença em 2025.
A vítima foi uma idosa de 87 anos, que faleceu no dia 15 de fevereiro, após um quadro de saúde que se agravou rapidamente.
Ela começou a apresentar os primeiros sintomas no final de janeiro, mas apenas procurou atendimento médico quando já estava em estado grave, sendo encaminhada diretamente para a Santa Casa do município.
O diagnóstico, confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, apontou que a causa da morte foi a chikungunya, um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela propagação da dengue e da zika.
A coleta de material para exames foi realizada em 5 de fevereiro, e a confirmação do caso fatal veio poucos dias depois.
Tupã, que já contabiliza 1.382 casos de chikungunya, representa mais de 53% do total de registros no estado de São Paulo.
No estado, já são 2.574 confirmações e 12 mortes pela doença, o que torna a situação epidemiológica preocupante.
Diante desse cenário, a prefeitura de Tupã, por meio da Secretaria de Saúde, reitera que está intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, incluindo mutirões de vistoria e conscientização.
A população, por sua vez, é constantemente alertada sobre a necessidade de eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas residências, uma medida fundamental para conter a disseminação dessas doenças.
A cidade continua a enfrentar uma luta constante contra o avanço da chikungunya, e as autoridades locais reforçam que, com o apoio da comunidade, será possível minimizar os impactos dessa epidemia.